Publicado por: Assopoc
Reconhecida pelo trabalho de acolhimento a pessoa idosa, a Associação dos Protetores das Pessoas Carentes, a ASSOPOC, celebra o sucesso de sua quarta unidade: a Residência Inclusiva.
Localizadas, também, em Crucilândia, a unidade chega cobrindo um vazio identificado pelo presidente da entidade. “Há mais de vinte e cinco anos nos dedicamos ao acolhimento do idoso, inclusive, hoje, somos um dos maiores lares de idosos do estado de Minas Gerais. Porém, quando aparecia a necessidade de abrigar uma pessoa entre 18 e 59 anos nos víamos sem ação, pois de acordo com o Estatuto do Idoso não poderíamos ampara-lo”, relembra o presidente da entidade, Sérgio Coelho, que completa: “Percebíamos que era necessário preencher esse vazio, cobrir essa demanda de um público igualmente importante para nós”.
Pensando da mesma forma, e percebendo demandas advindas de diversos outros municípios, o Gestor de Acolhimento da Assopoc, Armando Cândido, identificou que a já consolidada estrutura organizacional, administrativa e profissional da entidade poderia ser um facilitador da implementação dessa nova unidade. “A fusão do desejo de atender essas pessoas com a expertise da gestão da Assopoc nos permitiu consolidar a primeira Residência”.
Para quem desconhece, o modelo de acolhimento da Residência está inserido no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do SUAS, para jovens e adultos que, além de apresentarem deficiência, se encontram em situação de dependência e que não dispõem de condições de autossutentabilidade. “No quesito estrutura, trata-se de uma casa adaptada, com estrutura física adequada e localizada em áreas residenciais e que fazem parte da comunidade. Destaque para a presença de uma equipe técnica especializada sempre presente”, explica o presidente Sérgio Coelho.
Os 10 acolhidos já na primeira unidade são os primeiros de uma longa lista que a entidade espera e planeja acolher. “Estamos na fase final de consolidação da segunda Residência e já possuímos planos concretos de expandirmos esse número nos próximos anos”, finaliza Coelho.